As técnicas modernas dos meios de comunicação, modificam o próprio ser humano.
Alguém em nossa cidade que considero muito sábio, critica a intensa divulgação que a mídia costuma fazer sobre noticias catastróficas, principalmente sobre crimes hediondos. Ele diz que ao contrário de propiciar a reflexão para conter tais atos, a imprensa faz uma espécie de apologia ao crime. Concordo com ele. Quando algo negativo e talvez inédito é divulgado, multiplicam-se, logo se tornam comuns e não nos escandalizam mais.
O brasileiro não é muito pré- disposto a ler textos escritos. A mídia oferece uma diversidade imagética e não oportuniza a interpretação e a reflexão. Isso resulta em uma espécie de sedentarismo cultural. É onde entra a ação da escola que deve preencher esta lacuna deixada pela mídia. Não utilizar as tecnologias apenas como ferramentas didático/pedagógica, mas fazer delas, preciosas aliadas para a formação do cidadão critico.
Sobre as experiências observadas por Silvio Costa, acredito que justamente pela globalização das informações, não diferem muito das experiências vivenciadas em quase todas as escolas, visto que os bons exemplos de uma podem também se estender as outras.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
reflexões sobre curriculo
Reflexões sobre currículo
O projeto foi planejado de acordo com o currículo da escola da rede municipal e os PCNs, visto que foram priorizados conteúdos específicos para o desenvolvimento da oralidade leitura e escrita,como diversidade textual, interpretação , intertextualidade, reflexão e análise de textos prontos e de autoria e principalmente visando desenvolver o comportamento leitor. Há também os conteúdos de história e geografia além das aulas de informática que devem ser oferecida s aos alunos e que fazem parte do currículo formal.
Não foram explicitados porém as ferramentas e recursos que seriam utilizados para o alcance dos objetivos. Nem todos os conceitos, conteúdos e procedimentos que integraram as atividades fazem parte do currículo formal, mas foram assimilados pelo aluno. É o chamado currículo oculto.
No currículo oculto apreenderam atitudes de solidariedade e desprendimento ao compartilharem idéias , revezarem nas atividades com micro, perceberam a importância e diversidades tecnológicas que podem ser utilizados na aprendizagem, e que o uso destas não possuem uma finalidade em si mesma ,mas que podem ser um recurso a mais na aquisição do conhecimento. No exemplo das atividades trabalhadas a atenção do aluno foi motivada para o sentido literário de observação dos diferentes textos. No entanto ele aprendeu como usar alguns recursos, que talvez o tenham motivado mais do que a atividade em si. Por exemplo: aprendeu dividir a página do monitor em duas colunas, além da digitação e outros recursos que precisou utilizar na atividade.
Em sentido simplificado currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em determinado curso ou grau de ensino. Neste sentido, o currículo abrange dois outros conceitos importantes: o de plano de estudos e o de programa de ensino. Além desse currículo, digamos, visível, há o currículo, oculto. As vezes a escola e os educadores nem percebem a atuação e os efeitos que produzem. Desde que adentra a escola o aluno vai se apossando de sensações, informações e sentimentos . Estes podem ser relacionados ao prédio da instituição, aos funcionários, sejam da limpeza, da cozinha ou da área pedagógica. É aquela parte inconsciente e não planejada que o aluno assimila. Pensando nessa realidade, precisamos, toda a comunidade escolar , de se ter o zelo com nossas atitudes, sejam atos ou omissões, por que o aluno mais do que entender, sente a mensagem oculta que passamos a ele. Estando conscientes ou não dessa assimilação ela acontece. Comparando o currículo oculto poderíamos plagiar a famosa frase não me lembro de qual autor: " O que você é grita tão alto que não posso ouvir o que você fala."
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